Com a temporada de compras de fim de ano de 2025 em pleno andamento, 90% dos adultos nos EUA enfatizam a importância de saber que estão tratando com humanos reais ao fazer compras.
Imagine a cena: o presente perfeito está no seu carrinho online. Você está atualizando a página há vinte minutos, esperando a notificação de reposição de estoque. O momento chega, você clica em "comprar" e então... esgotado. Em questão de milissegundos. Por causa de um bot. Bem-vindo às compras de fim de ano em 2025, onde o Grinch é coberto de silício em vez de pelo.
O custo humano real das compras automatizadas
Esse cenário se repete milhões de vezes a cada temporada de festas. Uma nova pesquisa com 2.000 entrevistados, encomendada pela World, confirma o que compradores frustrados já suspeitam: quase dois terços acham que os bots estão ativamente estragando a alegria das compras de fim de ano. Esse sentimento vai além da mera frustração com a tecnologia. Ele reflete uma mudança fundamental na forma como nós vivenciamos as tradições sazonais.
Os números pintam um quadro de fadiga digital generalizada. Dois terços dos entrevistados se veem frequentemente lutando contra bots por produtos online, com quase 33% encontrando esses concorrentes automatizados "sempre" ou "frequentemente". O impacto emocional parece o inverso de uma lista de desejos de fim de ano: 44% relatam sentir irritação, outros 44% passam por frustração ou raiva, e 36% descrevem estresse genuíno por causa desses encontros.
Talvez o mais revelador: mais da metade dos compradores agora prefere enfrentar as multidões da Black Friday do que encarar os exércitos de bots da Cyber Monday. Quando ficar em uma fila antes do amanhecer do lado de fora de uma loja parece mais atraente do que comprar direto do seu sofá, algo fundamental se rompeu no nosso ecossistema de comércio digital.
Um problema já de seis anos
Esse colapso não aconteceu da noite para o dia. De acordo com a pesquisa, as pessoas acreditam que os bots vêm infestando as compras online há uma média de cinco anos. No entanto, três quartos das pessoas acham que o problema vai piorar nesta temporada de festas em comparação com o ano passado. Essa trajetória sugere que não estamos lidando com uma falha temporária do sistema, mas sim com uma corrida em constante escalada entre compradores humanos e programas automatizados de compra.
A sofisticação desses bots evoluiu drasticamente durante esse período. Enquanto as primeiras versões podiam simplesmente automatizar o processo de checkout, os bots de hoje conseguem resolver CAPTCHAs, manter múltiplas sessões em diferentes sites e até usar proxies residenciais para evitar detecção.
Acreditar no que você vê
A vantagem de velocidade que os bots desfrutam cria efeitos cascata além de apenas compras perdidas. Ela gera um problema mais profundo: o desgaste da confiança no comércio online. Apenas 18% dos entrevistados se sentem "muito confiantes" em sua capacidade de distinguir produtos legítimos de falsificações ao fazer compras online. Essa incerteza transforma cada compra em uma aposta, e cada negócio em uma potencial decepção.
A pesquisa revela até que ponto as pessoas estão indo para verificar legitimidade: vasculhar avaliações, checar múltiplos sites, investigar o histórico dos vendedores. Mas mesmo essas precauções oferecem proteção limitada em um ambiente onde bots podem gerar avaliações falsas tão facilmente quanto roubar o estoque. Quando 58% das pessoas dizem que exigiriam reembolso por itens falsos, e outros 31% postariam avaliações negativas, o dano à reputação do varejo online se agrava a cada transação comprometida.
Benefícios de uma rede humana
Diante dessa crise de confiança, a descoberta mais reveladora da pesquisa pode ser a mais simples: 90% dos americanos enfatizam a importância de poder verificar que estão comprando de um ser humano de verdade. Esse consenso esmagador aponta para uma solução enraizada não em uma melhor detecção de bots, mas em uma melhor confirmação de humanos.
É aqui que a tecnologia de prova de humanidade e as redes humanas se tornam uma infraestrutura essencial para o futuro das compras. Ao contrário das medidas de segurança tradicionais, que focam em bloquear agentes mal-intencionados, as redes humanas criam ecossistemas onde pessoas reais se conectam, fazem transações e constroem confiança juntas. Essas redes usam tecnologia criptográfica para preservar a privacidade enquanto garantem que cada participante seja genuinamente humano, abordando tanto o problema dos bots quanto a crescente preocupação com segurança de dados.
Para os varejistas, usar a tecnologia de prova de humanidade e se conectar a uma rede humana como a World oferece múltiplos benefícios além de evitar bots. Isso restaura a confiança do cliente, reduz estornos relacionados a fraudes e cria acesso mais justo a estoques limitados. Quando os clientes sabem que fazem parte de uma rede de pessoas reais em vez de competir contra máquinas, a experiência de compra deixa de ser uma corrida armamentista de tecnologia e volta a ser comércio genuíno, construído sobre relações humanas.
Recuperando a alegria das compras de fim de ano
Esses benefícios não são teóricos. Os dados sugerem que nós estamos em um ponto de virada onde a ação é essencial. Com 75% das pessoas esperando que o problema dos bots de compras se intensifique nesta temporada de festas, e as emoções variando da irritação ao estresse genuíno, a situação atual é insustentável.
Felizmente, a solução é elegante e não requer mudanças revolucionárias. Redes humanas já existem, prontas para se integrar com plataformas de e-commerce existentes. Esses sistemas podem conectar as pessoas instantaneamente ao mesmo tempo que preservam a velocidade que os consumidores esperam das compras online. A diferença é que cada interação acontece dentro de um ecossistema humano confiável.
Os entrevistados da pesquisa falaram claramente: eles querem comprar com confiança, competir de forma justa por produtos e saber que suas transações envolvem pessoas reais dos dois lados da tela. Eles querem que a tecnologia melhore as compras de fim de ano.
A escolha que se apresenta
Com a aproximação de mais uma temporada de pico de compras, os varejistas têm a oportunidade de criar uma experiência melhor para seus clientes. Em vez de deixar que bots lotam as gôndolas digitais, eles podem tomar medidas para fazer com que as compras voltem a ser justas e divertidas. Ao se conectar a uma rede humana, as marcas podem garantir que as ofertas e a empolgação das festas cheguem às pessoas a quem elas são destinadas.
Os compradores sabem que as compras online não são perfeitas, e estão cada vez mais em busca de experiências que pareçam mais reais e recompensadoras. Os resultados da pesquisa mostram que as pessoas estão prontas para uma mudança. Elas querem que as compras online voltem a refletir autenticidade, justiça e alegria.
Metodologia de pesquisa:
Em nome da World, a Talker Research entrevistou 2.000 pessoas da população americana em geral com acesso à Internet; a pesquisa foi encomendada pela World e administrada e conduzida online pela Talker Research entre 24 de outubro e 27 de outubro de 2025.
Para ver a metodologia completa como parte da Iniciativa de Transparência da AAPOR, visite a página Processo e Metodologia da Talker Research.