Verificação de humanidade se torna barreira crucial contra fraudes digitais

Feb 05, 2025 3 Minute Read

Os golpes digitais estão se tornando uma preocupação cada vez maior no Brasil e no mundo. Em 2024, 24% dos brasileiros acima de 16 anos foram vítimas de algum crime cibernético, como clonagem de cartões, fraudes na internet e invasão de contas bancárias. Nesse cenário, se torna cada vez mais necessário um mecanismo de verificação de humanidade para proteger dados pessoais e evitar fraudes.

Um ambiente virtual cada vez mais hostil

A sofisticação dos crimes cibernéticos tem crescido de forma expressiva: segundo um relatório da Sumsub, o Brasil registrou um aumento de 830% nos casos de deepfake entre 2022 e 2023, o maior crescimento da América Latina. Além disso, outro estudo, da Imperva Threat Research 2024, apontou que quase 50% do tráfego na internet em 2023 veio de fontes não humanas, como os bots, muitos dos quais mal-intencionados.

Aliás, as fraudes digitais cresceram 45% no ano passado, totalizando cerca de 5 milhões de casos, segundo a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). O uso de deepfakes, que simulam vozes e imagens realistas para enganar vítimas, já provocou prejuízos bilionários, com destaque para golpes bancários, phishing e fraudes que exploram a engenharia social. O impacto é sentido em todo o país, mas São Paulo lidera o ranking de vítimas (30%), seguido por Mato Grosso (28%) e Distrito Federal (27%). O Brasil já concentra quase tantos casos de deepfake quanto o restante da América Latina somado e se destaca por golpes que usam tecnologia sofisticada, como a inteligência artificial.

Uma pesquisa do DataSenado mostrou que 51% dos atingidos têm renda de até dois salários mínimos, o que aponta a vulnerabilidade financeira como um fator explorado pelos criminosos.

O papel da tecnologia na proteção de dados

Com o aumento das fraudes, a necessidade de ferramentas que garantam a autenticidade das interações online nunca foi tão urgente. Soluções de prova de humanidade podem identificar comportamentos suspeitos e evitar fraudes antes mesmo que aconteçam.

Para isso, as soluções da World utilizam métodos avançados de verificação para distinguir interações humanas de bots, prevenindo ataques e dificultando golpes que envolvem roubo de identidade e transações fraudulentas. A íris de cada ser humano é única e serve como uma digital para proteger a pessoa de ser vítima de golpes sofisticados.

Essas soluções atuam verificando se a interação vem de um humano real ou de um bot, impedindo que hackers usem inteligência artificial para imitar vozes ou rostos. Para ilustrar: um funcionário em Hong Kong foi recentemente enganado e induzido a transferir US$ 25 milhões durante uma videochamada com deepfakes de seus colegas.

Além disso, a World pode ajudar empresas a protegerem interfaces que permitem a comunicação entre softwares e garantir que apenas humanos reais acessem esses sistemas.

Avanço tecnológico e desafios

A proteção oferecida por sistemas como o da World não apenas combate fraudes, mas também impulsiona outras inovações tecnológicas. Com mais segurança, empresas podem desenvolver novos produtos digitais sem o medo de vulnerabilidades. Setores como fintechs, criptomoedas e iGaming, que foram os mais atacados por deepfakes no Brasil, dependem de sistemas confiáveis para continuar crescendo.

A segurança digital também incentiva a adoção de novas tecnologias, como pagamentos online, serviços financeiros e plataformas de streaming, garantindo que os usuários possam utilizá-las sem medo de golpes. Há a previsão de que a segurança de IA será um dos focos principais das regulamentações em 2025, o que pode incentivar soluções de segurança digital.

Se por um lado, houve aumento expressivo de crimes virtuais, por outro, a solução passa pela combinação de tecnologia e colaboração. Em Singapura, por exemplo, a polícia, bancos e empresas trabalham juntos para rastrear e bloquear transações fraudulentas em tempo real. 

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